Ler, Escrever e Contar

O artigo foi desenvolvido a partir de percepções do conteúdo da obra:

FARIA FILHO, Luciano Mendes de (p.135 a p.150) 500 anos de Educação no Brasil. São Paulo: Editora Autêntica, 2000.

Instrução Elementar no Século XIX

No início do século XIX, anos 1800 a 1900, em várias Províncias brasileiras, havia uma intensa discussão acerca da necessidade de escolarização da população, sobretudo das chamadas “camadas inferiores da sociedade”. Questões como a necessidade e a pertinência ou não da instrução dos negros ( livres, libertos ou escravos ), índios e mulheres eram amplamente debatidas e intensa foi a atividade legislativa em busca do ordenamento legal da educação escolar.

A partir dos fundamentos da educação básica do “ler, escrever e contar” seriam agregados outros conhecimentos e valores necessários ao exercício da cidadania e assim à construção de uma nação soberana.

Visão Prospectiva da Educação

No final do século XIX, haviam aqueles que, como Rui Barbosa, propunham reformar todo o sistema de instrução no Brasil e não mais apenas um ou outro nível, uma ou outra instituição de ensino, dando-lhe uma coerência e organicidade, a partir de variadas visões políticas que tinham em comum a crença no progresso da nação por meio das letras.

MORAL DA HISTÓRIA (Segundo meu ponto de vista)

É preciso primeiro, “ler, escrever e contar”, para iniciar a caminhada no sentido da livre escolha e assim do exercício da liberdade.

Viver em liberdade, presume o exercício do livre arbítrio, mas, é preciso que o indivíduo seja instruído para que faça a escolha consciente, tendo em vista o que irá resultar de sua decisão, para si mesmo, para o seu povo, para sua nação e para todo o planeta.

Resumo da ópera: Fugir ao encargo da educação básica é negar o direito humano fundamental ao livre arbítrio e perpetuar as trevas da escravidão. Sem a base do “ler, escrever e contar” não se pode sonhar com a independência como Nação e com a tão decantada LIBERDADE.

FIAT LUX !!!